Conforme prometido durante a semana, estamos publicando uma história enviada pelo leitor Luciano Mello, ex-colega da Bamerindus Seguros.
Caro editor,
Tenho duas reclamações a fazer sobre
Pinhal.
A primeira é a infestação de
Phthirius púbis, e não estou falando de turistas Argentinos, e sim, dos
pequenos artrópodes ectoparasitas que antigamente eram transmitidos através das
relações sexuais.
Pois bem, estive em Pinhal, mais
precisamente na casa de um casal de amigos e, acreditem, mesmo ficando na seca
todo o final de semana, acabei contaminando as minhas bolas com esses
bichinhos. Menos mal, que eu era solteiro na época e não transmiti minha
criação para ninguém, até porque, na época, nem a gripe queria nada comigo. Não
tive outra escolha, após tentar acabar com a criação com venenos e xampús, fui
direto à boa e velha Gillete.
A segunda reclamação é a respeito do
papel higiênico vendido nos mercadinhos da Praia.
Há alguns anos, meu carro foi roubado
um dia antes de eu entrar de férias, não tive outra opção, se não, ir de ônibus
ao belo balneário.
Enfim, num domingo, lá pelas seis da
tarde, notamos que havia acabado o papel higiênico. Saímos a pé, eu e minha
esposa, e eu segurando o patife. Caminhamos num raio (sim, porque se fosse em
linha reta teríamos ido até Rei do Peixe), de quatro quilômetros, pela cidade,
achei, num boteco o papel Alvorada, o famoso "lixacú", preferimos não
levar e andar mais um pouco, após mais de uma hora não encontramos nada e
retornamos ao tal do boteco, que a esta altura já estava fechado.
No fim das contas, achei um
lugarzinho tipo um bazar, e lá encontrei lencinhos umedecidos (tenho vergonha
disso, pois limpar a bunda com lencinhos umedecidos, é extreme viadagem),
tive que comprar, pois sequer encontrei um correio do povo no caminho.
Pois é, meu caro editor, isso
aconteceu de fato e está lá nos anais da memória, hehe.
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